Uma equipa internacional de astrónomos ao estudar várias dezenas de galáxias distantes, descobriu que a proporção de “matéria negra” e de estrelas nas galáxias, é a mesma que era há 6 mil milhões de anos. Caso esta descoberta seja confirmada, parece existir uma ligação mais forte do que se suspeitava entre a “matéria negra” e a matéria normal. A equipa descobriu também que 40% dessas galáxias não estão em "equilíbrio", isto é, os seus movimentos internos são muito irregulares, o que pode ser resultante de colisões e fusões entre elas, importantes na sua formação e evolução.

Uma imagem recém-divulgada por uma equipa do Observatório Gemini Norte, localizado em Mauna Kea, no Havaí, mostra em detalhes um objecto conhecido pelo código NGC 520. Localizado a uns 100 milhões de anos-luz daqui, esse astro na constelação de Peixes é o resultado de uma colisão de duas galáxias, que antes do encontro fatal possivelmente eram muito similares à Via Láctea.
Estes resultados lançam uma nova luz sobre como as galáxias se formaram e evoluíram desde a altura em que o Universo tinha apenas metade da sua idade actual e sobre a importância que a “matéria negra” tem sobre elas.
A “matéria negra”, que compõe (julga-se) cerca de 25% do Universo, é matéria não-bariónica, isto é, não constituída por átomos, e a sua designação é apenas uma expressão que utilizamos para descrever algo que não vemos e não compreendemos.
Ao observarmos a rotação das galáxias sabemos que a “matéria negra” tem de estar presente, senão estas estruturas gigantescas seriam “dissolvidas".
Nas galáxias mais próximas, e na Via Láctea, os astrónomos descobriram que existe uma relação entre a quantidade de “matéria negra” e as estrelas e que, de um modo simplista, podemos traduzir assim:
- por cada quilograma de material de uma estrela, existe aproximadamente 30 quilogramas de matéria negra. O que, como vimos acima, é a mesma proporção que existiria há 6 mil milhões de anos.
Mas será que esta relação entre estes dois tipos de matéria era igual no passado anterior a esses 6.000 milhões de anos?
(adaptado do ASTRONOVAS – OAL)
Estes resultados lançam uma nova luz sobre como as galáxias se formaram e evoluíram desde a altura em que o Universo tinha apenas metade da sua idade actual e sobre a importância que a “matéria negra” tem sobre elas.
A “matéria negra”, que compõe (julga-se) cerca de 25% do Universo, é matéria não-bariónica, isto é, não constituída por átomos, e a sua designação é apenas uma expressão que utilizamos para descrever algo que não vemos e não compreendemos.
Ao observarmos a rotação das galáxias sabemos que a “matéria negra” tem de estar presente, senão estas estruturas gigantescas seriam “dissolvidas".
Nas galáxias mais próximas, e na Via Láctea, os astrónomos descobriram que existe uma relação entre a quantidade de “matéria negra” e as estrelas e que, de um modo simplista, podemos traduzir assim:
- por cada quilograma de material de uma estrela, existe aproximadamente 30 quilogramas de matéria negra. O que, como vimos acima, é a mesma proporção que existiria há 6 mil milhões de anos.
Mas será que esta relação entre estes dois tipos de matéria era igual no passado anterior a esses 6.000 milhões de anos?
(adaptado do ASTRONOVAS – OAL)
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