Ciências Tecnologia e Universo (C.T.U) × Enigmas Planetários × Tudo
Ilustração divulgada pela Nasa do primeiro asteroide "troiano" do planeta Terra
Foto: Divulgação Nasa/AFP
Foto: Divulgação Nasa/AFP
Um pequeno asteroide de 300 me de diâmetro acompanha a Terra em seu movimento de evolução em torno do Sol, precedendo-a em sua órbita. Esta descoberta do primeiro asteroide "troiano" da Terra foi publicada na quinta-feira na revista científica britânica Nature. Trata-se do asteroide 2010 TK7, que fica a cerca de 80 milhões de km da Terra, descoberto em órbita terrestre graças ao telescópio WISE (Wide-Field Infrared Survey Explorer) da Nasa.
Após Júpiter, Marte e Netuno, a Terra torna-se, também, o quarto planeta do sistema solar tendo como companhia pelo menos um asteroide "troiano". O termo serve para designar os asteroides posicionados na órbita de um planeta, num ponto de equilíbrio estável, chamado pontos de Lagrange, no caso o ponto 4 (L4) da órbita terrestre, 60º à frente do nosso planeta. Ele segue o planeta em seu movimento em torno do Sol, precedendo-o, segundo um ângulo bem definido.
O 2010 TK7, no entanto, não está exatamente no L4. As observações indicam que na verdade ele oscila a sua volta, fazendo com que também varie sua órbita para o ponto Lagrange 3 em períodos de cerca de 400 anos. "Como precede o movimento da Terra ou o segue, não entra nunca em colisão com ela", destaca a Nasa em comunicado. Nos próximos 100 anos, não deverá se aproximar a menos de 24 milhões de km da Terra, precisa a agência espacial americana. Possui órbita "estável por pelo menos dez mil anos", segundo Martin Connors (Universidade de Athabasca, Canadá) e outros astrônomos que confirmaram a descoberta, graças ao telescópio terrestre Canadá-França-Hawai.
Os cientistas achavam há tempos que a Terra deveria ter asteroides troianos, mas só agora constataram sua presença, difícil de ser observada, pois ficam, em geral, mergulhados na luz solar. A detecção do asteroide 2010 TK7 foi facilitada porque estava numa "órbita incomum que o afastou bastante do Sol", explicou Connors. Os "troianos" foram identificados pela primeira vez ao redor de Júpiter e ficam próximos de um dos cinco pontos do espaço nos quais a força da gravidade de um planeta e a do Sol estão em equilíbrio, permitindo que tenham órbitas relativamente estáveis.
fonte: Terra
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Um gigantesco meteorito de ferro de 30 toneladas foi descoberto na província chinesa de Xinjiang Uygur, no noroeste do país, por uma equipe de cientistas. A rocha procede do exterior do Sistema Solar e é uma das maiores de todo o mundo.
Inclusive poderá superar o atual recorde local de outro meteorito de 28 toneladas encontrado na região em 1898, segundo informou a revista Sky&Telescope.
Além de seu surpreendente tamanho, o objeto pode servir aos estudiosos para determinar a origem de nosso sistema planetário e, por tanto, da própria Terra. Mas a existência da rocha não é recente. Os habitantes do lugar já sabiam dela há décadas.
Segundo a ABC, Sky&Telescope também explicou que o meteorito se encontra encerrado em uma pedra de granito ainda maior, o que pode dar a entender que ambos foram arrastados a sua localização atual há muito tempo pelas geleiras.
Se acredita que a rocha é composta de ferro e níquel e pode ter relação com o meteorito de Armanty, que atualmente ostenta o título de peso pesado da área. Os investigadores realizarão uma série de provas para comprovar se as duas rochas tem alguma relação.
O recorde do Hoba
O recorde de maior meteorito é ostentado pelo Hoba West, de 60 toneladas, descoberto em 1920 na Namíbia. É seguido por outras rochas encontradas na Argentina (37 toneladas) e Groenlândia (quase 31 toneladas).
Fonte: Terra.pe
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A passagem da grande bola de fogo foi gravada por uma câmera de segurança infravermelha. O possível meteorito cruzou o céu de Ille-et-Vilaine, em Rennes (França), no dia 19 julho.
Nas imagens é possível identificar um jardim, com uma teia de aranha que oscila com o vento no canto superior direito.
Então a bola de fogo surge na tela durante três segundos. A cor dos sensores da câmera são ativadas imediatamente, como filmar em plena luz do dia.
Em seguida, a câmera retorna para infra-vermelho. O fenômeno é breve, porém intenso, sendo capaz de iluminar todo o céu.
O meteorito entrou na atmosfera terrestre terça-feira (19/7), às 5h15, em algum lugar sobre o Reino Unido.
Após a entrada, ele então explodiu no ar. Seu tamanho ainda é desconhecido. Estima-se que a altitude da explosão tenha ocorrido entre 10 e 15 km do solo.
Após a entrada, ele então explodiu no ar. Seu tamanho ainda é desconhecido. Estima-se que a altitude da explosão tenha ocorrido entre 10 e 15 km do solo.
A mulher que possui o vídeo, Francois Berthot, vive na fronteira do Ille-et-Vilaine e Loire-Atlantique.
Segundo o jornal local Ouest-France, ela não tinha visto ou ouvido nada, até que assistiu à gravação e descobriu o fenômeno.
Após perceber o ocorrido, Francois entrou em contato com a Agência de Ciência de Rennes que publicou as imagens do meteorito.
Os cientistas ainda não localizaram o lugar exato da queda.
Fonte: IG
Fonte: IG
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A temperatura alcança aproximadamente 6 mil ºC na superfície do Sol
Foto: Nasa/Divulgação
Foto: Nasa/Divulgação
Um estudo publicado nesta quinta-feira explica por que a coroa do Sol alcança temperaturas centenas de vezes superiores a partes do astro que encontram-se muito mais perto do núcleo, que produz o calor. Para aquecer a coroa solar a vários milhões de graus e acelerar a centenas de quilômetros por segundo os ventos solares que se propagam em todas as direções, inclusive em direção à Terra, é preciso energia, escrevem Scott McIntosh, do Centro Nacional Americano de Pesquisa Atmosférica, e outros pesquisadores na revista Nature.
A temperatura alcança aproximadamente 6 mil ºC na superfície do Sol e dois ou três milhões de ºC na coroa, apesar desta última se encontrar muito mais longe do núcleo do astro, onde ocorrem as reações nucleares que produzem o calor. Hannes Alfven, um físico sueco que recebeu o prêmio Nobel em 1970, estimou que há ondas que transportam esta energia por linhas do campo magnético que percorrem o plasma (gás com partículas carregadas com eletricidade) da coroa. Até agora não havia sido possível detectar a quantidade de ondas deste tipo necessárias para produzir a energia requerida.
Imagens de alta definição ultravioleta captadas com muita frequência (a cada oito segundos) pelo satélite da Nasa Solar Dymanics Observatory (SDO) permitiram à equipe de Scott McIntosh detectar grande quantidade destas ondas Alfven. As mesmas se propagam em grande velocidade (entre 200 e 250 quilômetros por segundo) no plasma em movimento, indica em um comunicado o professor Marcel Goossens, da Universidade Católica de Lovaina, que participou da pesquisa.
Estas ondas, cujo fluxo energético localiza-se entre 100 e 200 watts por quilômetro quadrado, "são capazes de produzir a energia necessária para propulsar os rápidos ventos solares e assim compensar as perdas de calor das regiões menos agitadas da coroa solar", estimam os autores do estudo. No entanto, isto "não basta para prover os 2 mil watts por m² necessários para abastecer as zonas ativas da coroa", acrescentam na Nature.
Para isso, seriam necessários instrumentos com maior resolução especial e temporal "para estudar todo o espectro de energia irradiada nas regiões ativas". Além disso, seria preciso "entender como e onde estas ondas são geradas e dissipadas na atmosfera solar".
fonte: Terra
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Foto de uma lua de Saturno, a Enceladus, que expele constantemente vapores d'água, que chegam até SaturnoO telescópio espacial Herschel resolveu um problema que ficou sem solução durante 14 anos. A origem dos vapores de água na atmosfera superior de Saturno se encontra nas partículas que saem de uma de suas luas, a Enceladus, e chegam até o planeta.
A descoberta faz com que a Enceladus se torne conhecida, a partir de agora, como a única lua do Sistema Solar capaz de influenciar a composição química do planeta que orbita.
O volume despejado a cada segundo não é pouco. A Enceladus chega a expelir aproximadamente 250 kg de vapores de água que se formam na região polar sul. Desse total, uma parte é perdida no espaço e entre 3% a 5% se deslocam até Saturno.
O fenômeno, de certo modo, pôde ser compreendido graças ao avanço da tecnologia. Os astrônomos não conseguiram detectá-lo até o momento por causa da transparência dos vapores. Coube às ondas infravermelhas do Herschel esse encargo e achado.
A primeira vez que um telescópio da ESA (Agência Espacial Europeia) detectou água na atmosfera superior de Saturno foi em 1997.
Fonte: Folha.com
Diversos × Mistérios da Humanidade × Tudo
William Jobes insiste que viu duas criaturas de diferentes tamanhos enquanto procurava olendário animal.
O fotógrafo amador conseguiu tirar uma foto do animal menor antes que ele desaparecesse sob a água em Inverness-shire.
William disse: "Eu venho aqui há 42 anos e nunca vi nada igual. Estou convencido que há um Nessie, talvez mais do que um".
"O primeiro estava em frente do Fort Augustus. A cabeça e o pescoço saíram da água e giraram antes de mergulhar. Parecia a cabeça de um carneiro. Em seguida, outro apareceu sob a água e eu fotografei ".
Depois de tirar a foto, William, 62 anos, de Irvine, Ayrshire, voltou no dia seguinte. Ele disse: "Ouvi um som de esguicho e havia essa coisa grande e preta na água".
"A segunda era uma criatura muito maior do que a primeira. Ela definitivamente não era uma foca. Tive que me beliscar para ter certeza do que tinha acontecido. Foi um choque maravilhoso".
No entanto o veterano caçador de Nessie, Steve Feltham, permanece cético, embora tenha admitido que a fotografia não pode ser imediatamente explicada e que merece uma investigação mais aprofundada.
Gary Campbell, do Loch Ness Oficial Fan Club Monster, disse que estava emocionado com o avistamento de Nessie.
Ele acrescentou: "Isso é fantástico e prova que Nessie tem uma família. Felizmente ele está começando a aparecer de novo depois de uma ausência bastante longa".
O avistamento de Jobes seria o segundo avistamento de Nessie até agora nesse verão. No mês passado, a proprietária de um café, Jan Hargreaves e seu marido Simon, teriam também visto a criatura.
Fonte: The Sun/Inverness Courier/Daily Mail via arquivo do Insolito
Fonte: The Sun/Inverness Courier/Daily Mail via arquivo do Insolito
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O austríaco Matthias Kronberger provavelmente está sorrindo de orelha a orelha. Na segunda-feira, uma nebulosa indicada por ele foi oficialmente reconhecida como a mais nova do espaço durante um simpósio sobre astronomia em Tenerife, na Espanha.
Chamada de Kronberger 61, ou simplesmente K 61, a nebulosa pode colaborar com o estudo dessas antigas estruturas que são criadas nos estágios finais da morte de estrelas.
A descoberta ocorreu durante uma revisão de dados que foram coletados pelo SDSS (SDSS (Sloan Digital Sky Survey), um projeto de observação das galáxias que envolve o telescópio espacial Kepler --o equipamento entrou em o operação em 2009.
Até o momento, os astrônomos já identificaram mais de 3.000 nebulosas na Via Láctea. No caso do K 61, ele está na constelação do Cisne, no hemisfério celestial norte.
Gemini Observatory/AURA
O K 61 está na constelação do Cisne, no hemisfério celestial norte; a descoberta é de um astrônomo austríaco
fonte: Folha
Arqueologia Proibida × Ciências Tecnologia e Universo (C.T.U) × Teorias × Tudo
Estudo mostrou que olhos e cérebros eram maiores para melhorar a capacidade visual
LONDRES - Pessoas que viveram no hemisfério norte desenvolveram cérebros maiores e olhos grandes para ajudá-los a lidar com os longos e escuros invernos e céus sombrios, explicaram cientistas nesta quarta-feira.
Divulgação
Crânios avaliados eram de pessoas do século 19
Pesquisadores da Universidade de Oxford estudaram os globos oculares e a área do cérebro de 55 crânios humanos de doze povos diferentes de várias partes do mundo e descobriram que quanto mais distante da linha do Equador, maior é o cérebro.
Isso não significa que eles são mais espertos, mas sim que eles precisam de áreas de visão maiores no cérebro para compensar o nível baixo de luminosidade nas grandes latitudes, revelaram os cientistas em um artigo publicado na revista Biology Letters.
"Ao se afastar do Equador, há menos luz disponível, então os humanos tiveram que desenvolver olhos maiores", disse Eiluned Pearce da Escola de Antropologia de Oxford, principal autor do estudo. "Os cérebros deles também precisavam ser maiores para lidar com a capacidade visual extra. Ter cérebros maiores não quer dizer que as pessoas são mais espertas, apenas significa que elas precisam de cérebros maiores para serem capazes de enxergar melhor onde elas vivem."
Os crânios utilizados no estudo datam do século 19 e incluem populações nativas da Inglaterra, Austrália, Ilhas Canárias, China, França, Índia, Quênia, Micronésia, Escandinávia, Somália, Uganda e Estados Unidos.
Os pesquisadores avaliaram as áreas dos globos oculares e das cavidades cerebrais e a latitude do ponto central dos países de cada indivíduo e descobriram que os tamanhos dos olhos e cérebros podem estar diretamente ligados à latitude do país.
Robin Dunbar, que também trabalhou na pesquisa, disse que os resultados mostram a rapidez com que os seres humanos evoluíram para se adaptarem aos desafios de seus hábitats.
"Os humanos só viveram em altas latitudes na Europa e Ásia por algumas dezenas de milhares de anos, ainda assim, parece que eles adaptaram a visão extremamente rápido em relação aos céus nublados, clima ruim e longos invernos," ele disse.
Os pesquisadores disseram que ao mensurar a cavidade onde fica o cérebro, o estudo sugeriu que os maiores cérebros pertencem aos povos que viveram na Escandinávia e os menores pertenciam àqueles que viviam na Micronésia.
fonte: Estadão
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O Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês) está funcionando "extremamente bem", mas ainda será preciso esperar até o final de 2012 para estabelecer a existência do bosón de Higgs, ou "partícula divina", que se acredita tenha transformado a massa amorfa de partículas em matéria sólida no nascimento do Cosmos.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo diretor-geral do Cern (sigla em francês de Organização Europeia de Pesquisa Nuclear), Rolf Heuer, na apresentação dos resultados científicos do primeiro ano de funcionamento do LHC durante a conferência de Física de Alta Energia, que reúne 700 cientistas em Grenoble (sudeste da França).
Martial Trezzini/Efe
O colisor europeu realizou cem milhões de colisões de partículas até o momento
"A resposta à pergunta de Hamlet sobre o bosón de Higgs ser ou não ser estará disponível no final do ano que vem", brincou Heuer.
Ele destacou que não se pode esperar "demais" da pesquisa em um curto período de tempo, já que se trata do primeiro ano de trabalho de uma máquina planejada para permanecer em operação por duas décadas.
ACELERADOR
O LHC, um acelerador de partículas construído em um túnel circular de 27 quilômetros e situado sob a fronteira entre França e Suíça, está funcionando melhor do que o esperado.
Em seu interior é promovida a colisão entre dois feixes de prótons quase à velocidade da luz e são analisadas as altíssimas energias subatômicas que produzem.
O nível de colisões alcançou o objetivo fixado para todo o ano de 2011 e chegou a 70 milhões de colisões de partículas.
No entanto, ainda será necessário multiplicar por dez a quantidade de dados estatísticos obtidos para saber se existe ou não o célebre bosón, denominado também "partícula divina", acrescentou Heuer.
"Estamos vivendo momentos muito excitantes para a física de partículas", afirmou na conferência à qual compareceram, entre outros, os prêmios Nobel de Física David Gross (2004) e George Smoot (2006).
Segundo o diretor-geral do Cern, não dispor ainda dos dados que permitam esclarecer a incógnita não é, em absoluto, uma "decepção".
"Estaria decepcionado se a máquina não funcionasse", acrescentou Heuer.
Este é o primeiro dos mistérios físicos que os especialistas que trabalham com os dados gerados pelo acelerador tentam esclarecer. Assim, tanto provar a existência do bosón como certificar que não existe seria uma descoberta.
Caso seja encontrado o último elemento que falta no denominado Modelo Padrão da Física de Partículas --anunciado na década de 1960 pelo professor Peter Higgs--, será possível compreender por que as massas de partículas elementares são distintas de outras.
Mas se a desejada partícula não aparecer, evidenciaria que este modelo está incompleto e abriria novas vias de pensamento aos cientistas.
DESCOBERTA AGUARDADA
Paralelamente, até o final de 2012, os responsáveis do Cern abordarão outros dos mistérios estudados pelos físicos que trabalham com o LHC, considerado uma das maiores proezas científicas da história da humanidade, embora espera-se que "a primeira grande descoberta seja feita no ano que vem".
Um deles será determinar se existem mais de três dimensões, compreender as diferenças entre matéria e antimatéria e esclarecer se é possível fazer arqueologia cósmica e explicar melhor o que aconteceu durante o Big Bang, há 14 bilhões de anos.
Neste tempo de funcionamento do LHC (que opera desde 20 de novembro de 2009) foram comprovadas propriedades de partículas já conhecidas, o que permite que agora se avance "em direção a um território inexplorado".
Assim que começarem a chegar os primeiros resultados "cientificamente revolucionários", será possível estudar a construção de um novo acelerador, tarefa que requereria muitos anos e financiamento, visto que o atual LHC precisou de 20 anos de trabalho, 4 bilhões de euros de financiamento e a contribuição de milhares de cientistas.
"Temos muitos planos, mas começaremos a estudá-los quando o LHC nos disser onde está o novo continente no qual buscar territórios. Não faz sentido avaliar nada até que não tenhamos todos os resultados do acelerador", acrescentaram os especialistas.
FONTE: FOLHA
Ciências Tecnologia e Universo (C.T.U) × Teorias × Tudo
Sabe aquela cena de viajar no tempo e no espaço? Ela ainda ficará restrita às histórias de ficção científica. Na vida real, um físico de Hong Kong provou que nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz --teoria formulada por Albert Einstein.
A possibilidade de se viajar no tempo surgiu cerca de dez anos atrás, quando cientistas descobriram a propagação superluminal (mais rápida que a luz) de pulsos óticos em alguns meios específicos.
Posteriormente ficou provado que o fato era na verdade um fenômeno visual, mas os pesquisadores ainda defenderam que um único fóton poderia superar a velocidade da luz.
O professor assistente de física Du Shengwang, da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, decidiu encerrar a discussão acadêmica e provar que as conclusões de Einstein estavam corretas medindo a velocidade de um único fóton.
"O estudo mostrou que um único fóton também obedece ao limite de velocidade como as ondas eletromagnéticas", disse ele.
"Ao provar que os fótons não podem viajar mais rápido do que a velocidade da luz, nossos resultados encerram o debate sobre a verdadeira velocidade de informação transportada por um único fóton", escreveu.
O estudo foi publicado na revista científica "Physical Review Letters".
Chris Pizzello/AP
Christopher Lloyd (esq.) e Michael J. Fox, que fizeram "De Volta para o Futuro", no filme, dupla viaja no tempo
FONTE: FOLHA
Casos × Tudo × Ufologia
G1 OUVIU PRESIDENTE DO INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO DE FENÔMENOS AEROESPACIAIS. AERONÁUTICA E PM NÃO REGISTRARAM CASO DE ÓVNI NA REGIÃO NO SÁBADO.
O vídeo que mostra um suposto objeto voador não identificado (óvni) entre a noite de sábado (23) e a madrugada deste domingo (24) em Embu, na Grande São Paulo, mostra, provavelmente, a cangalha de um balão de festa junina.
A afirmação é do presidente do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (Infa), o engenheiro e ufólogo Claudeir Covo, que analisou as imagens.
As cenas também foram vistas por outros ufólogos, que manifestaram suas opiniões ao presidente do Infa.
Em entrevista por telefone ao G1, Covo, que já dedica 45 anos dos seus 61 anos de idade à pesquisas de óvnis, afirmou que o objeto que aparece nas cenas não é um disco voador.
Segundo ele, três hipóteses podem explicar o suposto fenômeno. A primeira delas é que as luzes que aparecem se movimentando em círculo em volta de um núcleo de luz azul são luzes de led que compõem a cangalha de um balão junino.
“Disco voador eu tenho certeza que não é. A primeira possibilidade é que seja mesmo a cangalha de leds de um balão. Basta uma bateria para que as luzes fiquem acessas por diversas horas”, afirmou Covo, que também é coeditor de uma revista sobre ufos (sigla em inglês para unidentified flying object, que traduzido para o português significa o mesmo que óvnis).
A afirmação é do presidente do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (Infa), o engenheiro e ufólogo Claudeir Covo, que analisou as imagens.
As cenas também foram vistas por outros ufólogos, que manifestaram suas opiniões ao presidente do Infa.
Em entrevista por telefone ao G1, Covo, que já dedica 45 anos dos seus 61 anos de idade à pesquisas de óvnis, afirmou que o objeto que aparece nas cenas não é um disco voador.
Segundo ele, três hipóteses podem explicar o suposto fenômeno. A primeira delas é que as luzes que aparecem se movimentando em círculo em volta de um núcleo de luz azul são luzes de led que compõem a cangalha de um balão junino.
“Disco voador eu tenho certeza que não é. A primeira possibilidade é que seja mesmo a cangalha de leds de um balão. Basta uma bateria para que as luzes fiquem acessas por diversas horas”, afirmou Covo, que também é coeditor de uma revista sobre ufos (sigla em inglês para unidentified flying object, que traduzido para o português significa o mesmo que óvnis).
Ainda de acordo com Covo, as outras duas hipóteses levantadas por ele e seus colegas que viram as imagens é que o suposto óvni em Embu seja a luz refletida de um holofote ou ainda, numa situação mais improvável, algo que foi lançado da terra para o céu.
"Se você me pergunta se existe disco voador ou se já vi algum, vou dizer que o que existe são objetos voadores não identificados. Sobre extraterrestres, nada foi comprovado pela ciência ainda", disse Covo.
Sem registro
Procuradas nesta manhã, as assessorias de imprensa da Aeronáutica, em Brasília, e da Polícia Militar, em São Paulo, informaram que não registraram nenhuma ocorrência envolvendo óvni em Embu entre sábado e domingo.
Testemunha
“A terra há de me comer se eu estiver mentindo, mas eu vi um objeto em forma de disco com várias luzes piscando. Girava em torno do próprio eixo. Com luzes meio amareladas e uma luz azul bem forte piscando ao centro”, disse Cringer Ferreira Prota, neste domingo, por telefone ao G1.
"Não sei o que era, mas não era balão. Pode ser que tenha sido um satélite americano, russo ou brasileiro".
Cringer afirmou ser policial militar em Embu, mas disse não ter procurado a PM para comentar o assunto. Segundo a testemunha, ele e outras 30 pessoas viram o suposto óvni próximo a um cemitério, no bairro Santa Tereza, em Embu.
"Eu não filmei, mas muitas pessoas filmaram. Era bem grande, do tamanho de um avião boeing. O que me chamou a atenção é que ficava estático".
Fonte: G1
Procuradas nesta manhã, as assessorias de imprensa da Aeronáutica, em Brasília, e da Polícia Militar, em São Paulo, informaram que não registraram nenhuma ocorrência envolvendo óvni em Embu entre sábado e domingo.
Testemunha
“A terra há de me comer se eu estiver mentindo, mas eu vi um objeto em forma de disco com várias luzes piscando. Girava em torno do próprio eixo. Com luzes meio amareladas e uma luz azul bem forte piscando ao centro”, disse Cringer Ferreira Prota, neste domingo, por telefone ao G1.
"Não sei o que era, mas não era balão. Pode ser que tenha sido um satélite americano, russo ou brasileiro".
Cringer afirmou ser policial militar em Embu, mas disse não ter procurado a PM para comentar o assunto. Segundo a testemunha, ele e outras 30 pessoas viram o suposto óvni próximo a um cemitério, no bairro Santa Tereza, em Embu.
"Eu não filmei, mas muitas pessoas filmaram. Era bem grande, do tamanho de um avião boeing. O que me chamou a atenção é que ficava estático".
Fonte: G1
Tudo × Ufologia
Imagem foi registrada pelo Google em 15 de julho, na África do Sul
Foto: Google Earth/Reprodução
Foto: Google Earth/Reprodução
Uma imagem do Google Earth capturada na Cidade do Cabo, na África do Sul, mostra o que muita gente vem classificando como um disco voador. Na foto, supostamente registrada pelo serviço em 15 de julho, um Ovni aparece claramente planando por cima de uma montanha.
Segundo Marc Dantonio, analista-chefe da Mutual UFO Network, a maior organização internacional dedicada ao estudo e solução da ufologia, acredita que a imagem é falsa. Ele afirmou ao siteHuffington Post que não é somente porque a imagem está no Google Earth que deve ser considerada verdadeira. "É muito claro que houve muita manipulação de imagem aqui. Eu posso ver as marcas do Photoshop", afirmou ele.
E você? Acha que a imagem é verdadeira ou falsa? Veja na galeria de fotos na aba acima.
fonte: Terra
Diversos × Mistérios da Humanidade × Tudo
Ele tem 12,2 metros de profundidade e 80 centímetros de diâmetro. Autoridades ainda não sabem o que provocou o fenômeno.

Homem observa buraco que apareceu dentro de casa no dia 19 passado na Cidade da Guatemala. Os vizinhos ouviram uma explosão durante a madrugada e pensaram que se tratava de um botijão de gás. Em vez disso, os moradores encontraram um buraco de 12,2 metros de profundidade e 80 centímetros de diâmetro (Foto: AFP)

As autoridades ainda não sabem o que ocorreu. A Cidade da Guatemala, construída sobre terreno vulcânico, é muito propícia ao aparecimento de buracos, muitas vezes causados pela chuva forte. (Foto: AFP)
Fonte: G1
Arqueologia Proibida × Tudo
Destroços de um avião japonês recuperados após o ataque a Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941. Foto APArqueólogos encontraram em Pearl Harbor o que acreditam ser o crânio de um piloto japonês morto no histórico ataque de 7 de dezembro de 1941.
Alguns itens encontrados com o crânio ajudaram na identificação: garfos, sucatas de metal e uma garrafa de Coca-Cola dos anos 40.
O arqueólogo Jeff Fong, do Comando Naval de Engenharia do Pacífico disse que, até agora, as análises dão 75% de certeza sobre a identificação do crânio.
Alguns itens encontrados com o crânio ajudaram na identificação: garfos, sucatas de metal e uma garrafa de Coca-Cola dos anos 40.
O arqueólogo Jeff Fong, do Comando Naval de Engenharia do Pacífico disse que, até agora, as análises dão 75% de certeza sobre a identificação do crânio.
Cinquenta e cinco japoneses foram mortos e 29 ficaram feridos neste ataque e, desde a II Guerra Mundial, restos mortais de japoneses não tinham sido encontrado em Pearl Harbor.
A descoberta foi feita em 1º de abril, quando as peças foram dragadas do mar e os empreiteiros foram obrigados a parar o trabalho para que o crânio fosse manuseado corretamente.
A partir de então o crânio foi levado para testes - dentais e de DNA - que determinarão sua identidade.
- Estamos no início da análise - disse John Byrd, diretor do único laboratório credenciado para este tipo de identificação nos EUA.
Segundo o historiador chefe de Pearl Harbor, Daniel Martinez, especialistas sabem exatamente o local onde os aviões japoneses foram abatidos e podem fazer o cruzamento de dados entre o crânio e os dados dos tripulantes.
Fonte: O Globo Online
Diversos × Mistérios da Humanidade × Tudo
Autoridades ainda não sabem o motivo da morte de centenas de peixes, alguns tubarões e peixes-boi.
As autoridades americanas investigam as causas da morte de centenas de peixes e animais marítimos - incluindo tubarões e peixes-boi - que apareceram nos últimos dias nas praias do sudoeste da Flórida.
"As altas temperaturas e os dias nublados e chuvosos podem causar a morte dos peixes. Tara-se de um fenômeno natural e geralmente não representa um perigo permanente para o ecossistema", disse na terça-feira a Comissão para a Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FWC).
A FWC pediu colaboração para fazer um acompanhamento da morte de animais e para detectar se o fenômeno se estende a lagos naturais e a estuários da região, além de "determinar se os problemas podem comprometer ecossistemas que demandam pesquisas e medidas de reposição".
Os corpos dos animais mortos apareceram nos últimos dias em diversas praias da Flórida, entre elas a de Naples, considerada uma das melhores do país, com 16 quilômetros de areia e águas cristalinas.
Os testes realizados até o momento detectaram a presença de dois tipos de algas que, embora não sejam tóxicas, podem ter reduzido a presença de oxigênio na água a ponto de forçá-los a ir para a margem e acabar sendo asfixiados.
Fonte: IG
Diversos × Tudo
Um grupo de antropólogos mexicanos anunciou nesta quinta-feira que, mediante estudos osteológicos, descobriu que os antigos grupos xiximes, que viveram em 1450 em uma série de casas construídas no interior de cavernas, consumiam carne humana durante um ritual associado com a guerra e o ciclo agrícola.
Após pesquisar durante quatro anos 40 ossos humanos encontrados na Caverna do Maguey, nas montanhas da Sierra de Durango, no norte do México, os pesquisadores concluíram que 80% dos restos "apresentaram sinais de corte e de terem sido fervidos", assinalou o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) em comunicado.
Essa evidência "revela práticas de antropofagia como parte de um ritual que só os xiximes participavam, ou seja, era consumido unicamente entre eles", acrescentou o organismo.
O canibalismo dessa etnia tinha sido descrito em fontes etnohistóricas do século 17, principalmente em documentos gerados pelos missionários europeus que visitaram as chamadas "Casas em Alcantilado"
fonte: Terra
Arqueologia Proibida × Tudo

Arqueólogos israelenses descobriram em Jerusalém uma sineta de ouro que data do século I a.C. e que, segundo os pesquisadores, pode ter pertencido a uma figura de destaque na escala social da época, como um sacerdote. A descoberta foi realizada em escavações feitas pela Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) em um canal de escoamento que se iniciava nas denominadas Piscinas de Siloé, atravessava a Cidadela de David e hoje termina em um parque arqueológico adjacente ao Muro das Lamentações, na Cidade Antiga de Jerusalém.
Os diretores da escavação, Eli Shukron e o professor Ronny Reich, da Universidade de Haifa, estimam que "o pequeno sino devia estar cosido à roupa utilizada por uma pessoa de destaque de Jerusalém na época do Segundo Templo", relata um comunicado da (AAI). As pesquisas estão sendo realizadas no local que no século I era a principal rua de Jerusalém, que transcorria sobre o canal de escoamento onde foi achada a campainha.
A via partia das Piscinas de Siloé, entrava na Cidadela de David e chegava a um ponto conhecido hoje como "Arco de Robinson", no qual havia uma escada de vários lances pela qual os sacerdotes e peregrinos podiam ter acesso ao Templo de Jerusalém para rezar e conduzir sacrifícios. Os arqueólogos acreditam que o proprietário da sineta pode ter caminhado por essa rua da cidade e ter perdido a joia, que acabou indo parar no canal de drenagem. "Sabemos que os altos sacerdotes que serviam no templo usavam pequenos sinos de ouro que penduravam em suas túnicas", esclareceram os diretores das escavações.
- fonte: terra
Arqueologia Proibida × Ciências Tecnologia e Universo (C.T.U) × Tudo
Segundo pesquisas britânicas, pegadas de 3,7 milhões de anos revelam que o "Australopithecus afarensis" já andava sobre dois pés. Estudos anteriores dizem que os hominídeos bípedes surgiram 2 milhões de anos depois.
Há cerca de quatro milhões de anos, nossos ancestrais eram bem diferentes do homem moderno. Os Australopithecus afarensis tinham um tronco mais comprido, cérebro menor e pernas mais curtas. Mas pelo menos uma parte do corpo era comum ao ser humano dos tempos atuais: os pés.
Depois de examinar as pegadas de espécies ancestrais usando um novo tipo de análise, um grupo de cientistas britânicos concluiu que o porte humano ereto atual surgiu há 3,7 milhões de anos.
O estudo contesta pesquisas anteriores, que afirmam que o andar semelhante ao do atual ser humano teria sido registrado apenas dois milhões de anos mais tarde.
Em relatório publicado nesta quarta-feira (20/07) no jornal da Sociedade Real Interface, cientistas afirmam que as espécies estudadas tinham pés surpreendentemente parecidos com os dos homens modernos, com menos semelhanças em relação a chimpanzés ou gorilas.
Desde que as pegadas foram descobertas em Laetoli, na Tanzânia, já há mais de três décadas, elas têm dividido a opinião da comunidade científica: enquanto parte dos pesquisadores as descreve como pegadas parecidas com as de símios, há aqueles que veem nas marcas a origem da locomoção bípede.
O grande debate
Robin Crompton, responsável pelo estudo, afirma que os resultados encontrados por sua equipe da Universidade de Liverpool colocam um ponto final na discussão: "Elas estão mais para pegadas humanas do que para pegadas de macacos, e não acho que isso ainda possa ser discutido", disse Crompton em entrevista à Deutsche Welle.
Os cientistas de Liverpool, que também colaboraram com especialistas das Universidades de Bournemouth e de Manchester, chegaram a essa conclusão com ajuda de um método muito moderno: a avaliação média tridimensional.
Em vez de analisar cada pegada separadamente, a equipe gerou análises tridimensionais de todas as 11 e as comparou com os conjuntos de dados gerados em outros estudos. Essa técnica de mapeamento havia sido usada anteriormente para analisar o fluxo de sangue no cérebro.
Depois de examinar as pegadas de espécies ancestrais usando um novo tipo de análise, um grupo de cientistas britânicos concluiu que o porte humano ereto atual surgiu há 3,7 milhões de anos.
O estudo contesta pesquisas anteriores, que afirmam que o andar semelhante ao do atual ser humano teria sido registrado apenas dois milhões de anos mais tarde.
Em relatório publicado nesta quarta-feira (20/07) no jornal da Sociedade Real Interface, cientistas afirmam que as espécies estudadas tinham pés surpreendentemente parecidos com os dos homens modernos, com menos semelhanças em relação a chimpanzés ou gorilas.
Desde que as pegadas foram descobertas em Laetoli, na Tanzânia, já há mais de três décadas, elas têm dividido a opinião da comunidade científica: enquanto parte dos pesquisadores as descreve como pegadas parecidas com as de símios, há aqueles que veem nas marcas a origem da locomoção bípede.
O grande debate
Robin Crompton, responsável pelo estudo, afirma que os resultados encontrados por sua equipe da Universidade de Liverpool colocam um ponto final na discussão: "Elas estão mais para pegadas humanas do que para pegadas de macacos, e não acho que isso ainda possa ser discutido", disse Crompton em entrevista à Deutsche Welle.
Os cientistas de Liverpool, que também colaboraram com especialistas das Universidades de Bournemouth e de Manchester, chegaram a essa conclusão com ajuda de um método muito moderno: a avaliação média tridimensional.
Em vez de analisar cada pegada separadamente, a equipe gerou análises tridimensionais de todas as 11 e as comparou com os conjuntos de dados gerados em outros estudos. Essa técnica de mapeamento havia sido usada anteriormente para analisar o fluxo de sangue no cérebro.
Pesquisadores argumentaram que esse método também serviria como uma maneira objetiva de analisar as pegadas.
"Nós simplesmente substituímos cérebros por pegadas, e fluxo de sangue por profundidade", diz o estudo. O resultado é uma imagem estatística. "Temos sido bastante cuidadosos com a forma como temos conduzido esse estudo", garantiu Crompton.
Pés familiares
William Sellers, um dos coautores do estudo no Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Manchester, disse que a equipe ficou positivamente surpresa com os resultados.
"Acho que sempre estivemos propensos a achar que elas [as pegadas] eram mais humanas do que muita gente pensava", contou Sellers à DW. "Mas não esperávamos tamanha similaridade com o homem moderno."
Tais similaridades incluem características funcionais, que vão do arco medial ao impulso proporcionado pelos dedos. Consideradas conjuntamente, constata o estudo, essas características chegam a uma combinação "bastante incomum, se não ausente, em qualquer símio existente".
Chimpanzés e gorilas possuem os dedos dos pés grandes, mais adaptados para subir em árvores do que para andar – uma característica que nossos ancestrais humanos perderam quando passaram pela transição da vida no alto das árvores para a vida com os pés no chão.
"Nós simplesmente substituímos cérebros por pegadas, e fluxo de sangue por profundidade", diz o estudo. O resultado é uma imagem estatística. "Temos sido bastante cuidadosos com a forma como temos conduzido esse estudo", garantiu Crompton.
Pés familiares
William Sellers, um dos coautores do estudo no Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Manchester, disse que a equipe ficou positivamente surpresa com os resultados.
"Acho que sempre estivemos propensos a achar que elas [as pegadas] eram mais humanas do que muita gente pensava", contou Sellers à DW. "Mas não esperávamos tamanha similaridade com o homem moderno."
Tais similaridades incluem características funcionais, que vão do arco medial ao impulso proporcionado pelos dedos. Consideradas conjuntamente, constata o estudo, essas características chegam a uma combinação "bastante incomum, se não ausente, em qualquer símio existente".
Chimpanzés e gorilas possuem os dedos dos pés grandes, mais adaptados para subir em árvores do que para andar – uma característica que nossos ancestrais humanos perderam quando passaram pela transição da vida no alto das árvores para a vida com os pés no chão.
"Se você observar os primatas como um todo, muitos têm este tipo de pé que consegue até descascar bananas. Eles têm pés grandes e flexíveis que se estendem para os lados, porque se você mora numa árvore é muito útil ser capaz de agarrar coisas com os pés", explicou Sellers.
A pesquisa sugere ainda que os pés do Australopithecus afarensis desenvolveram-se de maneira a acomodar tanto o estilo de vida em árvores quanto a locomoção bípede.
Migração e colonização
Ainda que os pés dessa espécie tenham sido feitos para andar, ela não poderia ir muito longe, pois o corpo em si a limitava.
Este homem tinha um tronco comprido demais em relação às pernas curtas e aos pés pequenos – uma combinação não muito apropriada para caminhar por longas distâncias.
Mas mesmo se tivesse sido mais fácil para essa espécie ir de um ponto a outro, ela não seria capaz de carregar muitas coisas consigo. "Esta anatomia fazia com que fosse mais difícil carregar peso", disse Crompton.
Apesar de o estudo sugerir que nossos ancestrais tinham uma função muito moderna nos pés há mais de 3,7 milhões de anos, Sellers afirmou que o tamanho dos cérebros só começou a aumentar há dois milhões de anos. Naquela época, seus corpos já tinham crescido bastante.
Sem essas vantagens, parece que o dono das pegadas em Laetoli ainda precisou esperar um bocado de tempo até ver seus descendentes deixar a África e partir para o mundo até então desconhecido.
Fonte: Deutsche Welle
A pesquisa sugere ainda que os pés do Australopithecus afarensis desenvolveram-se de maneira a acomodar tanto o estilo de vida em árvores quanto a locomoção bípede.
Migração e colonização
Ainda que os pés dessa espécie tenham sido feitos para andar, ela não poderia ir muito longe, pois o corpo em si a limitava.
Este homem tinha um tronco comprido demais em relação às pernas curtas e aos pés pequenos – uma combinação não muito apropriada para caminhar por longas distâncias.
Mas mesmo se tivesse sido mais fácil para essa espécie ir de um ponto a outro, ela não seria capaz de carregar muitas coisas consigo. "Esta anatomia fazia com que fosse mais difícil carregar peso", disse Crompton.
Apesar de o estudo sugerir que nossos ancestrais tinham uma função muito moderna nos pés há mais de 3,7 milhões de anos, Sellers afirmou que o tamanho dos cérebros só começou a aumentar há dois milhões de anos. Naquela época, seus corpos já tinham crescido bastante.
Sem essas vantagens, parece que o dono das pegadas em Laetoli ainda precisou esperar um bocado de tempo até ver seus descendentes deixar a África e partir para o mundo até então desconhecido.
Fonte: Deutsche Welle
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Fotografias do telescópio espacial Hubble da Nasa permitiram a astrônomos observar uma pequena e quarta lua de Plutão, a menor examinada em órbita do planeta anão, informou nesta quarta-feira a agência espacial americana.
A lua, denominada por enquanto P4, até que se decida por um nome melhor, tem apenas entre 13 e 24 quilômetros de diâmetro.
"É digno de destaque o fato de as câmaras do Hubble nos permitir ver tão claramente um objeto estelar tão pequeno a uma distância de mais de 5 bilhões de quilômetros", disse oastrônomo Mark Showalter, do SETI Institute de Mountain View, Califórnia.
A maior lua de Plutão, Caronte, mede 1.043 km de diâmetro. As outras duas, Nix e Hidra, possuem entre 32 e 113 km de diâmetro, informou a Nasa.
O Hubble descobriu Nix e Hidra em 2005. Os astrônomos do Observatório Naval dos Estados Unidos viram Caronte em 1978.
A primeira foto da P4 foi tomada com ajuda da Wide Field Camera 3 no dia 28 de junho, e sua existência foi confirmada por outras fotografias feitas nos dias 3 e 18 de julho.
"Essa lua não pôde ser observada em imagens anteriores do Hubble porque seus tempos deexposição são curtos. Existe a possibilidade de que tivesse aparecido como uma mancha muito tênue, em imagens de 2006", explicou a Nasa.
O Hubble é um potente telescópio espacial que transformou o campo da astronomia desde seu primeiro lançamento, em 1990.
Plutão, anteriormente conhecido como o nono planeta do Sistema Solar, foi desclassificado em agosto de 2006, passando a constar da nova categoria de planeta anão.
Possui aproximadamente 2.300 km de extensão, correspondendo a dois terços do tamanho da Lua e massa inferior a 1% da nossa Terra.
Fonte: JB












