Arqueologia Proibida × Tudo
Pequenas plantas com 400 milhões de anos ajudam a entender a evolução da madeira até o surgimento das grandes árvores.
Duas pequenas plantas, ambas com aproximadamente 400 milhões de anos, são os exemplos mais antigos de madeira, segundo um novo estudo.
A mais velha das duas plantas antecede outros antigos exemplos de madeira em pelo menos 10 milhões de anos.
Philippe Gerrienne, geólogo da University of Liege, na Bélgica, identificou os espécimes junto a colegas da França e dos EUA. Eles descrevem as plantas na edição atual da revista 'Science’.
As duas plantas são do período devoniano, e as seções transversais fossilizadas dos caules mostram anéis de células irradiando para fora do centro, como anéis de árvores.
Um espécime tem 397 milhões de anos e vem do Canadá; o outro, da França, tem estimados 407 milhões de anos.
Anteriormente, pesquisadores costumavam debater se a madeira teria evoluído para ajudar as plantas a crescerem mais, ou se desenvolvido como um meio para as plantas puxarem a água para cima.
Como as plantas recém-identificadas tinham apenas alguns centímetros de altura, os pesquisadores escreveram que é mais provável que a madeira servisse como um sistema de encanamento para puxar a água.
Embora as origens da madeira permaneçam um mistério, cientistas acreditam que ela possibilitou o surgimento das grandes plantas perenes.
Os resultados também sustentam pesquisas anteriores indicando que a madeira pode ter evoluído de maneira independente para diferentes linhagens de plantas e em diferentes locais.
Fonte: IG
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Sem instalações adequadas nem grande financiamento, criador de programa acredita ser capaz de enviar ugandense ao espaço em até seis anos.
Seria fácil não levar a sério Chris Nsamba, fundador do Programa Africano de Pesquisas Espaciais. Para começar, seu centro de pesquisas está baseado no jardim de sua casa, onde não se vê muitas evidências do tipo de maquinaria e ferramentas sofisticadas que alguém imaginaria serem necessárias para esse tipo de trabalho.Quando a BBC visitou o local, a maioria dos engenheiros estava equipada apenas com lixas e pincéis. Eles nem começaram ainda a trabalhar na construção de sua espaçonave, que no momento é mais um projeto teórico.
Mas eles já começaram a construir uma aeronave, aparentemente para testar suas habilidades de engenharia antes de começar a construir a espaçonave na qual esperam, um dia, enviar um astronauta ugandense ao espaço.
Ainda está longe de ser completado e ainda não tem motor - apenas uma pilha de tijolos para simular o peso e uma série de cabos pendurados do lado de baixo.
Mas ainda assim parece um grande feito e deixaria qualquer um impressionado se não fosse um programa espacial. Nsamba acha que, se sua equipe tiver sucesso, essa será a primeira aeronave desenvolvida e construída em Uganda.
Tempo
A equipe de Nsamba é formada por voluntários, principalmente de estudantes de engenharia, e quando a BBC visitou o local todos estavam trabalhando exaustivamente, lixando a fuselagem da aeronave. Todos menos um, cujo trabalho parecia ser pintar o mesmo ponto no topo da cabine várias vezes.
Questionado sobre quanto tempo ele acha que vai levar para conseguir enviar uma aeronave tripulada para a órbita da Terra, Nsamba diz que é algo que levará tempo.
"Deixe-me dizer uma coisa para você", ele responde. "Construir uma aeronave é um trabalho grande", diz. Em sua avaliação, isso poderá acontecer num prazo entre quatro e seis anos.
Ele tem tido até que fazer o treinamento da equipe. Seu curso se baseia fortemente em sua experiência como estudante de astronomia -- ensinando como calcular a distância entre os planetas, o que é a Linha de Kármán (limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior) ou educá-los sobre os perigos da reentrada na atmosfera.
A falta de instalações adequadas está prejudicando o projeto, mas ao ser questionado como simular a gravidade zero em Campala, a capital do país, Nsamba não se deixa abater.
"É fácil. Tenho um jato pedido, então estou planejando construir um túnel, colocar o motor do avião do lado de baixo e quando jogarmos o cara no túnel ele vai flutuar de maneira semelhante à que flutuaria no espaço", garante.
Outro grande desafio é o financiamento do projeto. Nos Estados Unidos, uma recente decisão de reduzir o financiamento da Nasa, a agência espacial americana, foi recebida com fortes críticas, mas ela ainda assim receberá vários bilhões de dólares neste ano e no próximo.
O Programa Africano de Pesquisas Espaciais depende de doações de seus associados, que são hoje cerca de 600, principalmente em Uganda. Eles terão que ser bastante generosos para garantir que a aeronave de Nsamba saia do chão e ainda mais para colocá-la em órbita.
Por isso tudo, é fácil ridicularizar o programa ou descartar Nsamba como um sonhador e dizer que a espaçonave africana é uma fantasia. Mas muitos ugandenses pensam diferente e veem com orgulho a contribuição do país para a exploração espacial.
O primeiro negro diretor de voo na Nasa foi Kwatsi Alibaruho, filho de pai ugandense. O presidente do país, Yoweri Musevei, frequentemente se refere a Alibaruho como um exemplo do que o povo de Uganda é capaz de alcançar. Para Museveni, seus feitos contradizem a visão do mundo de uma Uganda subdesenvolvida e atrasada.
Por tudo isso, não há como não ter um certo grau de admiração por Nsamba, ainda que sem grande confiança de que a primeira espaçonave tripulada de Uganda levantará voo de Campala na próxima década.
Fonte: G1
Tudo × Ufologia
A seguinte informação foi extraída de uma matéria publicada no site www.ibtimes.com, um veículo de imprensa convencional do Reino Unido. Logo após, a matéria, colocamos aqui um vídeo que alega provar o fato de que não são humanos que estão fabricando estes pictogramas. Os dois lados da história estão sendo contados neste post, assim sugerimos aos interessados que examinem todo o material apresentado, que ainda é seguido por um Editorial OVNI Hoje sobre o assunto.
Um agroglifo, ou crop circle, como é chamado em inglês, foi encontrado no Reino Unido no dia 29 de julho passado. Tal como outros agroglifos, pouco ou quase nada se sabe sobre como, quem ou o quê o criou. Tão misterioso quanto Stonehenge, os agroglifos continuam a ludibriar os cientistas e ovniólogos.
Os agroglifos, que são formados pelo achatamento de plantações de trigo, cevada, milho, e outros, têm sido documentados por mais de 40 anos, em mais de 20 países, mas principalmente no Reino Unido, e mais especificamente na região sul da Inglaterra.
Em julho passado, um desses agroglifos apareceu em um campo perto de Stonehenge, adicionando mistério à uma localidade que já desperta muito interesse. Muitas pessoas acreditam que estes pictogramas possam ser o ato de alienígenas, outras que se tratam de mensagens divinas e muitos pensam se tratar de desenhos feitos por artistas humanos. Todavia, nenhuma teoria conseguiu provar em definitivo o que estes agroglifos são, por que estão lá, ou quem os criou.
Mais de 2.000 diferentes formas foram registradas e análises matemáticas têm revelado o uso de linhas de construção invisíveis ao olho para sua criação.
Na edição deste mês de Physics World, Richard Taylor, diretor do Materials Science Institute, da Universidade de Oregon, declarou que a física e as artes estão se unindo para trabalhar na resolução dos segredos por detrás de até mesmo os mais complexos agroglifos.
De acordo com Taylor, “a física poderia potencialmente ter a resposta, com artistas de agroglifos possivelmente utilizando GPS, bem como luzes laser e microondas para criar suas obras, dispensando assim cordas, pranchas de madeira, ou banquetas de bar que tem sido tradicionalmente usados“.
Taylos sugere que microondas podem estar sendo usadas para fazer os caules das plantas se curvarem na posição horizontal; uma técnica que poderia explicar a velocidade e eficiência dos supostos artistas, bem como os incríveis detalhes que alguns agroglifos exibem.
Porém, Taylor declara que “Artistas de agroglifos não irão revelar seus segredos tão facilmente. Este verão, artistas desconhecidos irão aventurar no campo, perto de suas casas, e executar suas obras, seguros de que estarão continuando o legado do maior movimento artístico da história, orientado à ciência“.
“Parece estranho para um físico como Taylor estar estudando os agroglifos“, disse Matin Durrani, editor do Physics World, “mas ele está meramente tentando agir como qualquer bom cientista — examinando as evidências do desenho e construção dos agroglifos, sem exagerar…“
Rob Dickinson e John Lundberg são artistas conhecidos de agroglifos, os quais residem no Reino Unido. Eles escreveram em seu site:
“Como nossa perspectiva única de conhecedores do fenômeno dos agroglifos, sabemos que a pesquisa dos mesmo tem sido centrada em crenças, ao invés de evidência empírica. Sem estudar os detalhes das declarações de um pesquisador, este é um ponto difícil de demonstrar, quanto mais apresentá-lo de forma clara na mídia.Andrews respondeu:
Durante o verão de 2000 a mídia focou nas conclusões do pesquisador de agroglifos Colin Andrews, de que 80% destes pictogramas eram feitos pelo homem e que 20% eram um produto de algum tipo de energia magnética. Colin apareceu em quase todos os canais de TV e rádio, muitas vezes com nossa argumentação de que as estimativas dele eram somente isso mesmo… estimativas sem prova substancial, ou evidência.
Andrews apresentou informações erradas para apoiar suas crenças e para aumentar sua importância e conhecimento aparente no assunto. No caso de Andrews, a mídia aceitou suas declarações com pouca desconfiança ou análise, e suas crenças foram projetadas como fatos científicos por todo o globo“.
“Eu coloquei minha reputação, profissão e casamento em jogo na tentativa de resolver este enigma. Neste momento eu provei para mim mesmo que vocês e seus amigos são responsáveis por pelo menos 80% deste enigma e se vocês estão orgulhosos disso, então que assim seja. Eu estou orgulhoso de ter sido honesto em minhas conclusões. O percentual que apresentei também não me fez ficar amigo daqueles que querem acreditar que tudo vem dos ETs, etc.Fonte: Ibtimes
Eu espero ansioso pelo dia em que vocês tornarão o meu trabalho mais fácil , bem como o trabalho de outros pesquisadores sérios, e apresentem [em seu site]todas as formações que fizeram e as chamaram de arte feita pelo homem, sem toda esta enganação e sem arrumarem encrencas”.
Segue um vídeo em espanhol intitulado “OVNIs Pegos pela Primeira Vez Gerando Agroglifos“, para que vejam o outro lado da moeda:
Via OvniHoje
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Devido aos impactos de asteróides, a Terra pode ter expelido partículas de vida para o EspaçoEstudo da Universidade Nacional Autônoma do México propõe nova teoria. Através da realização de novas simulações, um grupo de cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México avança com a teoria de que, ao contrário da teoria da panspermia, poderá ter sido a Terra a expelir para o espaço partículas de vida.
Devido aos impactos de asteroides, partes da crosta terrestre contendo organismos biológicos poderiam ter sido lançados para o espaço. Conforme a sua velocidade podem ter chegado a outros planetas.
A equipe realizou sofisticadas simulações para analisar a dinâmica das partículas expelidas. Chegaram à conclusão que estas podiam chegar a Vênus, Marte, e até Júpiter.
Dirigido por Mauricio Reyes Ruiz e publicado na «arXiv.org», o estudo analisou as probabilidades de colisão das partículas terrestres com planetas próximos, triplicando o número de material em relação a estudos anteriores.
Analisaram 10 242 partículas a uma velocidade de ejeção mínima de 11,2 quilômetros por segundo (velocidade necessária para saírem da órbita do nosso planeta).
Na simulação, fizeram as partículas percorrer o espaço durante 30 mil anos, tempo máximo de sobrevivência do material biológico neste contexto.
Os cálculos demonstraram que é necessária uma velocidade de ejeção de 11,62 quilômetros por segundo para chegar a Marte e de 14,28 quilômetros por segundo para alcançar a órbita de Júpiter.
As partículas com velocidades de 11,2 quilômetros por segundo têm mais probabilidades de voltar a cair na Terra enquanto as que têm uma velocidade de 16,4 quilômetros por segundo podem sair do sistema solar.
Os resultados obtidos têm, dizem os investigadores, muita importância para os estudos de astrobiologia, pois podem contribuir para procurar evidências de vida em ambientes capazes de a sustentar, como Marte ou luas de Júpiter, Europa e Ganimedes.
Fonte: Ciência Hoje
Tudo × Ufologia
Fato não seria isolado, mas parte de uma grande onda ufológica na região durante aquele período de 1947
Foto de UFO de 07 de julho de 1947, conseguida pelo pesquisador Kevin Randle. Em Phoenix, Arizona
Muito já foi escrito sobre a queda de um UFO em Roswell (Caso Roswell) no mês de julho de 1947 e sua posterior recuperação por parte da então Força Aérea do Exército, cujos destroços e tripulantes teriam sido levado pelo 509º Grupo de Bombardeiros, único grupo ativo de combate atômico.
A princípio, a Força Aérea informou publicamente a queda de uma nave extraterrestre, mas logo em seguida desmentiu. Várias explicações diferentes foram dadas, como a de que se tratava de um balão meteorológico com instrumentos secretos para detecção de explosões atômicas na então União Soviética (atual Rússia), mas esta teoria não convenceu ninguém.
Depois, disseram que eram bonecos lançados de pára-quedas, porém esta explicação também não funcionou ao se comprovar que essa prática ocorreu muito após a queda do UFO. Após esses parcos esclarecimentos, ninguém mais acreditou nas versões e, como resultado, aumentou a crença, até os dias de hoje, que "algo" realmente havia caído e que a Força Aérea tratou de ocultar para evitar expor à opinião publica o que recolheram nesse lugar.
Para muitos o que ocorreu em Roswell foi um acidente isolado com uma nave extraterrestre, mas o que pouco ou praticamente nada se publicou é sobre os registros de avistamentos de UFOs anteriores ao 07 de julho de 1947. Temos aqui uma cronologia deles:
25 de junho - O Dr. R.F. Sensenbaugher relatou ter observado um UFO em forma de disco ao sul de Silver City, no estado de Novo México.
26 de junho - O Dr. Leon Octinger e outras três testemunhas observaram um UFO redondo emLexington, no Kentucky.
27 de junho - John A. Pelsche avistou um UFO no Arizona, próximo ao Novo México.
27 de junho - O major George Wilcox, de Warren, Arizona, reportou a observação de um UFO.
27 de junho - W. C. Dobb relatou um UFO às 09h50 em Pope, Novo México.
28 de junho - O piloto e capitão F. Duyn viu um UFO sobre Alamogordo, Novo México.
29 de junho - Pilotos da Força Aérea reportaram um UFO em Cascade, Novo México.
29 de junho - O Dr. C. J. Zohn avistou um UFO voando sobre Proving Ground em White Sands.
30 de junho - Foram observados 13 UFOs voando sobre Albuquerque, Novo México.
30 de junho - A senhora Helen Hardin viu um UFO no Novo México.
01 de julho - Max Hood narrou um UFO, também no Novo México.
01 de julho - Frank Munn e sua esposa relataram um UFO em Phoenix, no Arizona.
02 de julho - Dan Wilmot e sua mulher observaram um UFO em Roswell, Novo México.
01 a 06 de julho - Foram reportados sete avistamentos no México.
CRÉDITO: ARQUIVO REVISTA UFO
Ciências Tecnologia e Universo (C.T.U) × Tudo
- Há opiniões múltiplas sobre quais devem ser os objetivos mais importantes e imediatos – disse em evento em Sydney, Austrália, na última quarta-feira, informou o site “Discovery News”.
Agora com 81 anos, Armstrong afirmou que a Nasa está no meio de uma “guerra de palavras” entre os poderes Executivo e Legislativo americanos, o que a deixou sem uma opção ativa para substituir os ônibus espaciais em voos tripulados.
- Acredito que com os devidos tempo, reflexão e debate eventualmente chegarem ao objetivo certo. Só espero que façamos isso rapidamente – avaliou. - Eu sou a favor de irmos para Marte, mas acredito que isso muito difícil e muito caro com a tecnologia disponível atualmente. Por isso, também sou a favor de voltarmos à Lua. Fizemos seis viagens para lá e exploramos áreas tão pequenas quanto um quarteirão e talvez tão grandes quanto uma pequena cidade, o que nos deixa com 14 milhões de milhas quadradas (cerca de 36,2 milhões de quilômetros quadrados) que ainda não exploramos.
Segundo Armstrong, trabalhar na Lua permitirá aos cientistas praticarem “muitas das coisas que precisaremos quando formos mais longe no Sistema Solar” ao mesmo tempo em que mantêm um contato relativamente próximo com o controle da missão. Ele considera as comunicações como um dos grandes problemas numa eventual viagem a Marte, com uma mensagem demorando cerca de 20 minutos para vir e chegar da Terra, contra atraso de apenas 1,5 segundo no caso da Lua.
- Antes que você tenha uma resposta para sua pergunta quase uma hora terá se passado, então é difícil que o controle da missão se envolva de forma significativa na ajuda em uma situação – lembrou. - Será um desafio muito difícil pata as primeiras missões a Marte resolver esses problemas de atraso (nas comunicações). Acredito que vamos resolver esses problemas a tempo e criaremos uma maneira de fazer isso de forma segura, mas não podemos fazer isso agora.
O tempo da viagem a Marte também é outra grande preocupação, com as viagens mais rápidas só sendo possíveis quando o planeta estiver em sua maior aproximação da Terra.
- Mas a melhor hora de ir para Marte é quando ele estiver do lado oposto do Sol, o mais longe que ele pode ficar, porque isso gasta menos combustível. Mas também vai demorar cerca de sete meses para chegar lá, o que significa que você deverá carregar muitos sanduíches. Além disso, ao chegar lá a Terra já terá se movido e não estará mais na posição apropriada para a viagem de volta, então você terá que esperar um par de anos até que a Terra entre na posição certa.
Ainda assim, Armstrong afirmou que Marte é um “desafio valioso”, tendo por outro lado custos, demandas de tempo e riscos não enfrentados no programa lunar, principalmente os relacionados à radiação.
Fonte: Extra
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O relógio atômico do Laboratório de Física Nacional da Grã-Bretanha é o mais preciso do mundo
Foto: BBC Brasil
Uma pesquisa apontou que o relógio atômico do Laboratório de Física Nacional da Grã-Bretanha é o mais preciso do mundo. Segundo a pesquisa, feita por pesquisadores americanos e britânicos, o relógio CsF2 se atrasa ou se adianta em um segundo a cada 138 milhões de anos. Essa precisão é o dobro da que se estimava, aponta o estudo, que será publicado na revista científica especializada Metrologia.Foto: BBC Brasil
O CsF2 é um relógio de fonte de césio que usa o movimento em forma de fonte dos átomos de césio para determinar a duração de um segundo. Os átomos são reunidos em maços de cerca de 100 milhões e direcionados através de uma cavidade onde são expostos a ondas eletromagnéticas. Estas ondas estimulam o átomo para que oscile de forma regular. O Sistema Internacional de Unidades (SI) considera que 9.192.631.770 ciclos de radiação equivalem a um segundo.
Frequência padrão
O Laboratório de Física Nacional britânico é um dos poucos no mundo a prover a chamada frequência padrão para o tempo internacional. A mediação é feita pelo Escritório Internacional de Pesos e Medidas (BIPM, na sigla em francês), nos arredores de Paris, alimentado por uma rede de mais de 300 relógios em todo o mundo.
Os dados são recebidos via satélite e sua média é calculada pelo BIPM usando os dados de dois laboratórios na França e um nos EUA, Alemanha, Japão e Grã-Bretanha, entre os quais o de Física Nacional britânico. Eventualmente, um segundo pode ser adicionado ou subtraído para corrigir qualquer discrepância.
Fonte: Terra
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Um grupo de astrônomos conseguiu flagrar pela primeira vez um buraco negro engolindo uma estrela.
Usando imagens do telescópio espacial Swift, que "enxerga" raios gama e raios X, cientistas puderam ver as coisas estranhas resultantes dessa refeição estelar, como um jato de partículas emitido quase na velocidade da luz.
M.Weiss /CXC/Nasa
Astro escuro tem 1 milhão de vezes a massa do nosso Sol e está localizado no coração de galáxia distante
A energia liberada pela estrela em agonia foi detectada pela primeira vez pelo Swift em 28 de março deste ano.Cientistas que trabalham com dados do observatório foram todos alertados por um sistema que envia a eles um recado no telefone celular caso alguma coisa no céu passe a emitir muitos raios gama.
David Burrows, astrônomo da Universidade Estadual da Pensilvânia que liderou os trabalhos, disse que não se impressionou muito quando viu os primeiros dados, vindos de uma região próxima à constelação do Dragão.
"Conversei com alguns outros colegas por telefone, e estávamos achando que era um tipo mais comum de explosão de raios gama", disse o cientista à Folha.
"Um minuto depois de desligar o telefone, porém, recebemos outro alerta, indicando que uma outra explosão de raios gama teria ocorrido no mesmo lugar do céu."
Burrows explica que, normalmente, as explosões de raios gamas não se repetem no mesmo lugar. O Swift, porém, não parava de enxergar esses feixes de energia.
Enquanto a equipe do Swift debatia o problema, um grupo de astrônomos conseguiu apontar um telescópio que enxerga luz comum para a fonte de raios gama.
DE OUTRA GALÁXIA
Ashley Zauderer, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, mediu a distância da fonte brilhante no céu, algo que não é possível fazer com raios gama. Mas a fonte das emissões não estava na nossa galáxia.
Era o núcleo de outra galáxia a 4,5 milhões de anos-luz de distância, algo estranho para uma fonte de energia que emitia mais raios gama do que todo o resto do céu.
"Um brilho tão forte vindo de tão longe só poderia estar sendo gerado por algo relacionado aos buracos negros que ficam no centro de galáxias", afirma Burrows.
Na edição de ontem da revista científica "Nature", os grupos de Burrows e Zauderer publicaram estudos separados sobre a descoberta.
Os cientistas usam teorias de astrofísica para pintar um cenário visual impressionante para o evento. O buraco negro que engoliu o astro fica no centro de sua galáxia e tem uma massa
estimada em 1 milhão de vezes a do Sol.
"A face da estrela que está virada para o buraco negro sofre uma atração muito maior do que aquela que está do lado oposto, e então a estrela é esticada", afirma Burrows. O resultado é um
disco orbitando o astro negro.
A temperatura do material aumenta, levando à emissão de raios X. É dessa maneira que o evento se torna visível aqui da Terra. Nisso, campos magnéticos se formam em um eixo perpendicular ao disco.
Como um ímã, o complexo em torno do buraco negro cospe partículas eletricamente carregadas e raios gama.
Fonte: Folha
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History Channel apresenta o documentário "Secret Access: UFOs On The Record" [Acesso Secreto: UFOs em Registro]
Imagem sobre arquivo ufológico da Nova Zelândia
• Em 1986, um piloto da Japan Airlines viu o que descreveu como um objeto voador não identificado sobre o Alaska, próximo ao seu 747. O UFO teria realizado um movimento evasivo. Sua carreira foi atirada ao tumulto, mas ele nunca se retratou sobre o que afirmou ter visto.• Em 1987, um executivo da Administração Federal de Aviação [Federal Aviation Administration, FAA] disse que a Agência Central de Inteligência (CIA) lhe alertou para não falar sobre UFOs, porque o público entraria em pânico.
• Em 1997, o ex-governador do Arizona Fife Symington ridicularizou milhares de pessoas que disseram ter visto luzes misteriosas em Phoenix, chamando um funcionário vestido com um extravagante traje de ET para conferência de imprensa. Dez anos depois, ele pediu desculpas por mentir para a mídia e ao público.
O que esses eventos têm em comum é que são revelados num novo especial de duas horas no History Channel, "Secret Access: UFOs On The Record" [Acesso Secreto: UFOs em Registro], apresentando com profundidade relatos de pessoas que se dispuseram a arriscar empregos e reputações ao falarem sobre suas experiências marcantes com UFOs.
"O tema do programa é que os UFOs existem, mas há somente uma pequena percentagem de avistamentos significativos não explicados", disse Leslie Kean [consultora da Revista UFO, jornalista investigativa e diretora de pesquisa da The Coalition for Freedom of Information (CFi)], autora do bestseller do The New York Times UFOs: Generals, Pilots and Government Officials Go On The Record [UFOs: Generais, Pilotos e Funcionários do Governo vão aos Registros, Harmony Books, 2010], que constitui a base do documentário especial.
Uma coleção de imagens que Leslie disponibilizou ao The Huffington Post em 23 de agosto de 2011, para promover a publicação de seu livro, pode ser acessada clicando-se aqui.
"Há um fenômeno aqui e muitos funcionários de alto nível, incluindo pilotos e pessoas do governo, estiveram envolvidas com ele e estão por trás da existência de UFOs. Nós chegamos no ponto em que não sabemos o que são e existe um número significativo de casos que precisam ser mais estudados", disse ela.
Um caso interessante apresentado em "Acesso Secreto", que se tornou conhecido como o Caso Rendlesham, envolveu mais de 50 testemunhas militares estacionadas na articulação da Força Aérea dos EUA (USAF), bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da Força Aérea Real (RAF) do Reino Unido, em Bentwaters e Woodbridge (Suffolk, Inglaterra) no ano de 1980.
Fatos impressionantes
Conforme o incidente se desenrolava, numerosos UFOs de várias formas e tamanhos apareceram perto das bases, de acordo com uma gravação de voz do vice-comandante, o tenente-coronel Charles Halt,durante o evento. "Isso foi algo sob controle inteligente, além de qualquer tecnologia que conhecemos", disse Halt ao repórter Lee Speigel vários meses atrás. "É de minha firme convicção que era extraterrestre ou de uma dimensão diferente", completou.
Depois, há o notável caso envolvendo o ex-governador do Arizona Fife Symington, que começou na noite de 13 de março de 1997, quando multidões relataram um artefato gigantesco movendo-se silenciosamente nos céus ao redor de Phoenix (Arizona) e que decolou silenciosamente em altíssima velocidade. Testemunhos de policiais, pilotos, militares e - como foi finalmente revelado 10 anos depois - o próprio Symington.
O governador de dois mandatos estava em casa assistindo televisão quando chegou ao a notícia sobre relatos de UFOs nas proximidades. Os seguranças de Symington tinham sido transferidos para o período diurno e ele então decidiu entrar sozinho em seu carro e checar. "Eu estava esperando para observar algo à distância, mas fiquei aterrado quando esta coisa veio pelo alto. Ela estava se movendo de forma constante e silenciosamente", disse ao The Huffington Post.
A descrição de Symington sobre a enorme nave em forma de bumerangue combinou com outras que também relataram a mesma coisa naquela noite. Assista no original abaixo, em inglês:
Após três meses da cobertura da mídia local, os avistamentos no Arizona finalmente atingiram as ondas de rádio nacionais e foram apelidados de As Luzes de Phoenix. Com a crescente demanda do público por uma explicação, Symington - na época ainda em silêncio sobre seu próprio avistamento - convocou uma conferência de imprensa nacional que iria assombrá-lo durante anos.
Alegando ter o culpado responsável pelas Luzes de Phoenix, o governador apresentou o seu chefe de gabinete vestido como um alienígena e de algemas. Como seu funcionário foi desmascarado, Symington disse à imprensa: "Isto é só para mostrar que vocês são demasiadamente sérios".
CRÉDITO: PHOENIXNEWTIMES
O ex-governador Fife Symington
Dez anos depois de sua falsa façanha alienígena, finalmente, Symington confessou até sobre seu próprio e dramático avistamento na ocasião. "Bem, eu fui confrontado por bons cidadãos que ficaram realmente chateados comigo, e não percebi a profundidade de sua raiva. Isso realmente incomodou a minha consciência, então eu senti que era necessário cumprir com a verdade e foi isso que eu fiz".Revelações extremas
Symington admitiu que há um tabu sobre autoridades eleitas falando sobre UFOs. "Eu acho que, se você mantiver um alto cargo público, no minuto em que começar a falar sobre UFOs, extraterrestres ou qualquer coisa dessa natureza, a mídia imediatamente vai ridicularizá-lo. Muitas vezes referem-se à cultura da mídia em nosso país como a cultura do ridículo. Então, todo mundo se arma contra o ridículo, ao invés de enfrentar seriamente a questão quando se trata de UFOs. Se você é um político eleito, realmente precisa ser cuidadoso sobre o que você diz, porque a mídia pode simplesmente destruir totalmente a sua credibilidade".
"Acesso Secreto" não é o primeiro programa sobre UFOS apresentado pelo History Channel, de acordo com Julian Hobbs, vice-presidente de desenvolvimento e produção. "A história não envolve necessariamente acreditar ou não acreditar em UFOs. Neste caso, o que realmente chamou nossa atenção sobre o livro de Leslie foi essa idéia de que 95 % de todos os avistamentos podem ser muito facilmente rejeitados - é nos 5 % que temos, literalmente, governadores, oficiais militares, pilotos e afins, as pessoas normalmente consideradas equilibradas, sensatas e credíveis", disse Hobbs.
"Não haveria o documentário sem o livro. Quando eu li a obra de Leslie, na qual a película é baseada, mudei minha opinião sobre o fato. Eu acho que o Fenômeno UFO merece uma investigação mais aprofundada", acrescentou Hobbs.
Leslie Kean, ela mesma, está otimista com um possível contato com extraterrestres. "Espero que eles sejam benignos visitantes de outros planetas - seria algo que poderia de alguma forma beneficiar a nossa própria luta neste planeta", disse. "Mesmo que soubéssemos que não estamos sozinhos no universo, de alguma forma o conhecimento poderia afetar a forma como nos percebemos e talvez o futuro da nossa civilização", discorreu Leslie.
Symington é muito mais franco sobre o assunto agora do que quando era governador do Arizona."Eu sei o que vi. Para mim, não há dúvida de que nós estamos sendo visitados por extraterrestres e civilizações que estão muito mais avançadas do que nós", sugeriu. "Eu não abordo do ponto de vista do medo. Na verdade, gosto de pensar que não estamos sozinhos no universo e não sou tímido sobre o assunto. Eu acho que estamos lidando com algumas incógnitas fascinantes e, um dia, a verdade virá à tona".
A apresentação History Channel "Acesso Secret: UFOs On The Record", que estréia nesta quinta-feira, 25 de agosto:
Fonte: Ufo.com
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"Neste momento, não vemos qualquer evidência do bóson de Higgs na região de baixa massa na qual é provável que esteja", afirmou na segunda-feira o físico Howard Gordon, vice-diretor do programa de operações americano Experimento ATLAS.
O Experimento ATLAS é um dos cinco detectores de partículas (junto a ALICE, CMS, TOTEM e LHCb) no Grande Colisor de Hádrons (LHC), o novo acelerador de partículas do Conselho Europeu para a Pesquisa Nuclear (CERN) na Suíça.
Em busca da partícula
Em julho, os físicos anunciaram em uma conferência europeia que um dos experimentos do LHC havia resultado em provas promissoras sobre a presença do bóson de Higgs, num momento em que a busca para identificar esta partícula entrava na reta final, com resultados esperados para o final de 2012. Caso exista, o bóson de Higgs, às vezes descrito como a "partícula de Deus" porque é um mistério e, ao mesmo tempo, uma potente força da natureza, representa a última peça do Modelo Padrão da Física.
Gordon disse à AFP que os indícios de julho, que já eram pouco significativos, agora "são ainda menos significativos". No entanto, os físicos não estão dispostos a descartar a possibilidade de que o bóson de Higgs exista, e o acelerador de partículas ainda deve examinar uma grande quantidade de dados na frequência baixa do espectro.
"Creio que sempre foi uma possibilidade que o bóson de Higgs não exista, mas não creio que estejamos prontos para afirmar isso neste momento", afirmou.
Uma declaração que resume os dados mais recentes, foi difundida numa conferência em Mumbai, na Índia, indicando que os experimentos "ATLAS e CMS excluíam com uma certeza de 95% a existência de um bóson de Higgs na maior parte da região de massa 145 a 466 GeV".
O diretor de pesquisas do CERN, Sergio Bertolucci, disse que os cientistas esperam saber mais sobre a existência dessa partícula elementar no próximo ano. "Se o bóson de Higgs existe, os experimentos do LHC logo o encontrarão. Se os experimentos não o encontrarem, sua ausência indicará o caminho de uma nova física", explicou Bertolucci.
O LHC, situado perto de Genebra, Suíça, foi criado para fazer a aceleração dos prótons quase na velocidade da luz e depois destruí-los em laboratórios onde os detectores registram seus agitados restos subatômicos. O processo alcança temperaturas 100 mil vezes mais altas que as do Sol, emulando fugazmente as condições que prevaleceram nas frações de segundo depois do "Big Bang", que criou o Universo há 13,7 bilhões de anos.
"Seja qual for o veredicto final sobre o bóson de Higgs, estamos vivendo tempos muito emocionantes para todos os envolvidos na busca de uma nova física", concluiu o porta-voz do CMS, Guido Tonelli. O CERN e a discussão sobre a "partícula de Deus" foram recentemente tema da trama do livro "Anjos e Demônios", de Dan Brown, posteriormente levado ao cinema.
Fonte: Terra
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Uma curiosa formação no planeta vermelho chamou a atenção dos astrônomos da NASA
Sem querer, tipo de caverna atraiu a curiosidade de técnicos da NASA
Uma caverna subterrânea, detectada por uma abertura de 35 m de diâmetro, foi descoberta sem querer pela câmera CTX, a bordo da nave Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). A princípio, o local parecia ser apenas um ponto escuro na região próxima ao vulcão Pavonis Mons, sua verdadeira estrutura só foi descoberta ao ser analisado pela câmera de alta resolução HiRISE.
Cavernas como essa costumam se formar em regiões vulcânicas quando a lava endurece apenas na superfície. O fluxo continua correndo abaixo dessa crosta e, quando seca, deixa os tubos vazios por onde corriam. Pelos cálculos, a caverna tem cerca de 20 m de profundidade, mas os astrônomos ainda não sabem como essa abertura se formou. Ainda este ano, a HiRISE deve tirar mais fotos para tentar resolver o mistério.
fonte: Ufo.com
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Por L. P. Taylor
Entre os dias 12 de março a 14 de maio de 1981, os astronautas soviéticos Vladimir Kovalyonok e Viktor Savinikh estiveram em orbita da Terra.
No dia 14 de maio relataram um contato extraterrestre fantástico.Os tripulantes da Salyut 6, Kovalyonok e Savinikh, avistaram um OVNI à cerca de 1km de distância, após passarem 75 dias em órbita da Terra nesta ocasião os cosmonautas fizeram os primeiros filmes do objeto.
Tudo foi acompanhado pelo controle de terra, na URSS; através de binóculos os cosmonautas perceberam detalhes do OVNI, como as portinholas (vigias) em torno de sua estrutura e que permaneceu estático durante o encontro; por trás das vigias do OVNI, os cosmonautas puderam observar 3 rostos aparentemente humanos, protegidos por capuzes justos; os olhos eram enormes, os rostos, profundamente serenos, tinham rara beleza, emoçoes contidas e gestos programados; na tentativa de contato com os ETs, os soviéticos fizeram de tudo.
Entre outras gesticulações, Kov ergueu o polegar direito e foi seguido pelo ET.
Minutos depois os extraterrestres saíram da nave e aproximaram-se da Salyut 6 pelo espaço. Eles saíram com os mesmo trajes que estavam usando dentro da nave, sem qualquer proteção especial ou máscaras para respirar.
Isso surpreendeu a todos. Os astronautas pediram para o controle terrestre permissão para saírem também, mas isso lhes foi negado; os ETs voltaram à nave, ficaram por lá por mais alguns minutos e então desapareceram sem voltar mais.
fonte: UFO NET
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Inspirado pelo que chama de “época de ouro” da conquista do espaço, que culminou com a chegada do homem à Lua em 1969, José Funes, então com seis anos, decidiu ser astrônomo.
Quase 15 anos depois, porém, ouviu outro chamado, desta vez de Deus. Assim, logo depois que obteve seu diploma de astrônomo da Universidade de Córdoba, na Argentina, em 1985, ingressou na ordem dos jesuítas, recebendo novo diploma em filosofia antes de seguir para Roma, onde foi ordenado.
Em 2006 os dois caminhos se encontraram e Funes foi apontado diretor do Observatório do Vaticano pelo Papa Bento XVI.
Homem de fé e de ciência, ele defende o diálogo como forma de superar os conflitos. Para ele, o Big Bang e o Gênesis não são contraditórios, e sim caminhos diferentes da eterna busca humana pelo conhecimento e pela verdade.
Até a possibilidade de existência de vida extraterrestre já é aceita pela Igreja. “Não vejo contradição entre fé e ciência, pois a verdade é uma só”, diz ele, que está no Rio para participar do workshop “The Evolving Universe”, evento promovido pela PUC-Rio e pela Fundação Planetário.
Sendo, ao mesmo tempo, cientista e padre, como o senhor equilibra questões de ciência e fé?
JOSÉ FUNES: Não vejo contradição entre fé e ciência, pois a verdade é uma só. Creio que as duas ajudam e apoiam uma a outra.
Claro que cada uma tem sua própria linguagem, método e perspectiva, mas podemos aprender da diversidade entre as duas. Houve conflitos no passado e provavelmente teremos conflitos no futuro, mas podemos superar esses conflitos com o diálogo.
O senhor certamente já ouviu questionamentos do tipo: “a Bíblia diz que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo, quando então ele teria criado o Universo?”. Como isso influencia o diálogo?
FUNES: É preciso estarmos atentos à linguagem, ao contexto e às culturas. A Bíblia não é um livro de ciência.
Então, se estamos procurando uma explicação científica para o início do Universo, não vamos achar na Bíblia.
A Bíblia é um livro que foi escrito entre 2 mil e 3 mil anos atrás e seus autores não tinham o conhecimento científico que temos hoje.
O livro do Gênesis não diz como Deus criou o Universo, o que havia no seu começo, se era matéria escura, energia escura, átomos.
Esse não é o escopo e o objetivo da Bíblia. Os autores da Bíblia foram inspirados por Deus para comunicar uma mensagem religiosa e não uma mensagem científica.
O senhor concorda que o Big Bang é a melhor explicação para a origem do Universo? O que sente quando dizem que ele não precisou da ação de Deus para acontecer?
FUNES: A teoria do Big Bang é a melhor explicação científica que temos hoje para a origem do Universo.
Temos várias evidências de que o Universo tem cerca de 14 bilhões de anos e, com os dados que temos, é, sim, a melhor explicação disponível.
Deus, para nós cristãos, não é a energia escura, a gravidade ou qualquer outra explicação científica de como o Universo se fez. Esse não é o Deus cristão.
O Deus em que acreditamos é o pai de Jesus, autor da criação, o pai amoroso que toma conta de nós e nos ama tanto que nos enviou seu filho.
Claro que se pensarmos Deus como a energia escura, a força da gravidade etc, não precisamos de Deus para explicar a realidade do Universo.
E quanto aos argumentos de que o Universo que vivemos é resultado de um desenho inteligente que seria a prova da existência de Deus?
FUNES: Se entendermos o desenho inteligente como um teoria científica ou um caminho teológico para Deus, não concordo, pois não é boa ciência, nem boa teologia.
Segundo a teoria do Big Bang, de forma a termos vida como conhecemos, precisamos que o Universo tenha tido uma espécie sintonia fina.
Se diferentes parâmetros físicos, como a massa do elétron, a constante da gravidade, a velocidade da luz, tivessem seus valores mudados, acabaríamos com um Universo diferente.
Não é possível ter uma prova da existência de Deus do ponto de vista da ciência. Por outro lado, essas explicações científicas são racionais e compatíveis com nossa crença de que Deus é o Criador.
Não vejo nenhum conflito real entre a teoria do Big Bang e o que sabemos pela fé. Do ponto de vista da fé, creio que há um propósito para a criação do Universo.
A Igreja aceita a possibilidade de existência de vida extraterrestre?
FUNES: Primeiro, deixemos bem claro que não temos provas de que exista vida no Universo fora da Terra.
Dito isso, há um ramo interdisciplinar de estudo chamado astrobiologia que tem se desenvolvido muito nos últimos 20 anos e que tem como objetivo procurar por vida.
Vivemos em um Universo com centenas de bilhões de galáxias, cada uma delas formada por centenas de bilhões de estrelas, que por sua vez têm centenas de bilhões de planetas orbitando elas, então é possível que haja vida lá fora no Universo.
Vamos ver. Não há conflito entre a possibilidade de existência de vida extraterrestre e a doutrina da Igreja.
Temos que fazer mais pesquisas, pois até o momento não temos provas da existência de vida fora da Terra. A Igreja encoraja essas pesquisas e não podemos fazer mais que isso.
E se encontrarmos vida fora da Terra e ela for diferente de nós, o senhor acha que há alguma contradição com os ensinamentos da Igreja? Afinal, a Bíblia não diz que fomos criados à imagem e semelhança de Deus?
FUNES: Não vejo nenhuma contradição entre a possibilidade de existência de vida no Universo com a fé em Deus como o Criador.
Nós fomos criados à imagem de Deus, mas basicamente é nossa natureza espiritual que foi criada à imagem de Deus. Isso é que é importante.
Outros seres podem ter sido criados com diferentes aparências, mas também abrigando a natureza espiritual de Deus.
O mesmo vale para a discussão entre criacionismo e evolução?
FUNES: Não sou biólogo, e sim astrônomo, mas posso dizer que do ponto de vista da ciência a evolução está comprovada.
Na opinião da Igreja, não há oposição entre a criação e a evolução. Assim como no caso do Big Bang, são linguagens diferentes.
Não podemos ler a Bíblia literalmente e isso está claro para a Igreja Católica. Ninguém na Igreja faria isso.
E temos evidências da ciência de que as evolução existe. Assim como a vida, o Universo também evolui. Nos próprios processos físicos há evolução das galáxias, das estrelas, então a ideia da evolução é bem compreendida por nós.
Fonte: Extra Online
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Diferente da obra hollywoodiana de Michael Bay, a missão real para evitar um possívelArmagedom do futuro vai se chamar Don Quijote e vai ser composta de dois satélites especiais. Um deles vai ser responsável por se chocar com o asteroide em alta velocidade, o outro ficará na retaguarda analisando os efeitos, além de confirmar se o curso do asteroide mudou ou não.
O provável alvo da missão Don Quijote será o asteroide 99942 Adophis, com cerca de 500 m de comprimento, e que tem a pequena chance de uma em 250.000 de colidir com a Terra em 2036. A Agencia Espacial Europeia planeja fazer o lançamento dos dois satélites em 2015.
fonte: Terra
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Um grupo de cientistas sul-coreanos conseguiu clonar cães geneticamente modificados com propriedades fosforescentes que podem ajudar a curar doenças humanas e dar um passo à frente no avanço das pesquisas médicas.
Perto do laboratório liderado pelo professor Lee Byeong-chun, na Universidade Nacional de Seul, é possível escutar os latidos dos únicos cachorros clonados do mundo, um marco na replicação animal.
Entre eles está Snuppy, um galgo que em 2005 se transformou no primeiro cachorro clonado da história sob a direção do polêmico cientista Hwang Woo-souk --o mesmo que renunciou ao reconhecer a falsificação de dados de pesquisas sobre células-tronco de embriões humanos clonados.
Agora o laboratório da Universidade de Veterinária, que atraiu todos os olhares da comunidade científica mundial em 2005, mudou o enfoque de suas pesquisas e se centra na clonagem de cachorros, uma linha de trabalho que se demonstrou válida.
Divulgação/Universidade Nacional de Seul/Reuters
Pata da cadela Tagoon brilha no escuro; cães compartilham mais de 269 genes de doenças com os humanos
A última conquista da equipe de trabalho do professor Lee é a criação de um beagle, nascido em 2009, que revela propriedades fosforescentes ao ingerir um antibiótico que ativa sua pele lumínica, adquirida por manipulação genética.O cachorro se chama Tagon e, sob a luz ultravioleta e um filtro especial, mostra uma característica única em sua espécie: reflete um forte sinal verde que, além de atrair a atenção do público, poderia ser de utilidade para estudar curas para as doenças.
Segundo explicou Lee à agência de notícias Efe, é possível aplicar um procedimento similar em doenças humanas, de modo que, ao tomar um remédio indutor, são ativadas funções genéticas quando se desejar, como uma intersecção.
Seoul National University/Reuters
A cadela Tagoon e seus filhotes durante a luz do dia; a pesquisa genética é um dos ramos fortes da Coreia do Sul
CÃO "VERMELHO"O mesmo princípio inspirou a criação de Ruppy, outro beagle, cujo DNA sintetiza uma proteína que faz com que seus tecidos sejam de uma cor vermelha, que por sua vez fica fosforescentes sob a luz ultravioleta.
A cor vermelha de Ruppy serve para demonstrar que a inserção genética funcionou "como um marcador", detalha Lee em seu escritório, rodeado por cachorros de pelúcia.
O professor argumenta que a seleção de cachorros como objeto de estudo se deve ao fato de que compartilham mais de 269 genes de doenças com os humanos, por isso podem servir de modelo de pesquisa para doenças como o Parkinson.
No entanto, estes experimentos tropeçam com a grande dificuldade de se clonar um cachorro: muito maior e mais cara que o processo necessário para um rato ou uma ovelha, como a pioneira Dolly.
Contudo, o laboratório conseguiu ter seu trabalho reconhecido em reportagens publicadas na "Time" e "New York Times", quando abordaram uma parte lucrativa: a venda de clones de cachorros mortos a seus tristes donos. Tal negócio é realizado através da empresa privada RNL Bio, que pode chegar a cobrar mais de US$ 100 mil por filhote.
Além disso, Lee e sua equipe conseguiram com sucesso clonar espécies em extinção como o lobo coreano ou criar uma linha de cachorros com o melhor olfato para as alfândegas ou mesmo para detectar tumores.
Begoña Roibas, uma espanhola que chegou ao centro no início de 2010, trabalha na clonagem de vacas transgênicas que produzem uma proteína em seu leite relacionada ao sistema imunológico.
Begoña, de 28 anos, compartilha os laboratórios com mais 20 pesquisadores, todos eles sul-coreanos, e se dedica a inserir códigos genéticos em complexas sequências de DNA que posteriormente são introduzidas nas células para a clonagem.
Na sua opinião, a grande vantagem da Coreia do Sul com relação à Espanha é o grande volume de financiamento dedicado a estes custosos projetos, destinados a abrir caminho entre os maiores centros de pesquisa mundial.
fonte: Folha
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Cientistas da Universidade de Standford (Califórnia) projetaram um novo método para detectar as chamadas "ejeções de massa coronal" (CMEs, da sigla em inglês) causadoras das auroras boreais mas também das interrupções nas comunicações.
Segundo o estudo publicado na revista "Science" tais erupções solares emergem do interior do Sol como fortes campos magnéticos, explodem em direção à superfície e formam uma enorme bolha de plasma magnética, o que provoca uma onda que se expande rumo ao Sistema Solar.
Sua existência está documentada, mas os cientistas continuam pesquisando uma forma de detectá-las antes que se formem e, assim, evitar suas consequências, já que além das comunicações, estas ejeções são perigosas para os astronautas no espaço e podem provocar blecautes elétricos na Terra.
Utilizando as observações com o Observatório Solar e Heliosférico SOHO, uma missão conjunta da Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA, da sigla em inglês), o professor Stathis Ilonidis e sua equipe, foram capazes de detectar sinais da formação de manchas solares emergentes antes que cheguem à superfície do Sol.
Os cientistas descobriram que os campos magnéticos que formam manchas solares são gerados pelo menos 65 mil quilômetros abaixo da superfície e calcularam a velocidade na qual emergem, por isso que conseguiram estabelecer uma relação para se adiantar.
O estudo publicado na revista "Science" indica que os campos magnéticos emergem de 0.3 a 0.6 quilômetros por segundo e provocam manchas solares um ou dois dias após ser inicialmente detectados.
Por outra parte, a Nasa apresentou nesta quinta-feira novas imagens proporcionadas pelas naves gêmeas STEREO, que foram lançadas em 2006, para melhorar a capacidade de prever as tempestades solares, cuja nitidez "proporciona as capacidades de observação para estabelecer modelos para realizar melhores prognósticos", segundo disse em entrevista coletiva Lika Guhathakurta, científica do programa.
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Um pulsar localizado a cerca de 1.600 anos-luz da Terra parece aparentemente ter uma cauda na fotografia tirada pelo telescópio do observatório Chandra, que pertence à Nasa (agência espacial americana).
Conhecido oficialmente como PSR J0357+3205 --ou pela abreviação PSR J0357--, ele aparece na área superior, à direita, na foto.
Os dois objetos luminosos visíveis na extremidade esquerda da cauda, especulam os cientistas, parecem estar fora da nossa galáxia.
O pulsar, que é uma estrela de nêutron, foi descoberto em 2009 por outro telescópio, o Fermi.
France Presse
O pulsar PSR J0357 está localizado a aproximadamente 1.600 anos-luz da Terra e foi descoberto em 2009
fonte: FolhaCiências Tecnologia e Universo (C.T.U) × Tudo
Células com mutação no gene STAG2 têm maior risco de anomalia.Descoberta vale para cânceres no cérebro, na pele e nos ossos.
Cientistas encontraram um gene cuja ausência provoca a aneuploidia – uma anomalia ligada ao surgimento o câncer. Essa anomalia consiste na mudança do número normal de cromossomos no núcleo de algumas células. A não ser nos casos em que o indivíduo tem alguma síndrome específica, as células humanas têm 46 cromossomos cada – exceto espermatozoides e óvulos, que têm 23.A pesquisa publicada pela revista Science detectou que 20% das amostras de câncer no cérebro (glioblastoma multiforme), na pele (melanoma maligno) e nos ossos (sarcoma de Ewing) não produziam a proteína STAG2, por consequência de alguma mutação num gene com o mesmo nome.
“Há tempos, os cientistas têm buscado a base genética para a aneuploidia nas células cancerosas, e nosso estudo traz uma percepção substancialmente nova para esse processo”, afirmou Todd Waldman, um dos cientistas envolvidos na pesquisa.
“Nos cânceres que estudamos, mutações no STAG2 parecem ser o primeiro passo para a transformação de uma célula normal numa célula cancerosa”, prosseguiu. “Agora, estamos vendo se o STAG2 pode sofrer mutações na mama, no colo, no pulmão e em outros cânceres comuns nos seres humanos”.
fonte: G1
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Rosas são vermelhas, violetas são azuis… será mesmo? O fato é que as cores que você enxerga podem não ser as mesmas que outra pessoa vê. Isso porque percebemos as cores através do nosso cérebro, e não de nossos olhos.
A cor não existe objetivamente, pelo menos não em qualquer sentido literal. O que existe é a luz – que é detectada até mesmo pelas medusas, que não tem cérebro, o que mostra a simplicidade da sensação.
Obviamente você pode qualificar e identificar as cores, mas elas são inteiramente fabricadas em nossos cérebros. E a luz, por incrível que pareça, pode ser transformada em qualquer cor em nossa mente – como é possível perceber em ilusões de óptica.
A cor é criada com base em nossas experiências passadas. É por isso que vemos as ilusões de óptica. Quando olhamos para uma imagem que é consistente com uma experiência passada da “vida real”, o cérebro se comporta como se os objetos da imagem ilusória fossem reais, da mesma forma.
A cor tem sido o cerne da evolução por milhões de anos. Para entender isso, basta pensar na relação entre os polinizadores e as flores (as flores são coloridas para benefício próprio) ou nos diferentes animais que utilizam as cores como forma de se camuflarem ou de atraírem a atenção – como no caso do pavão.
Pense nas cores das roupas que você está usando. Toda a moda, cosméticos e indústrias de design são baseadas na cor. O que isso significa? Que nossa percepção da cor moldou o que somos. A cor, mesmo não existindo fisicamente, moldou o mundo e a cultura humana.
É por essa relação íntima com a cor que as pessoas se perguntam por séculos: você vê o que eu vejo? A resposta nos diz não apenas como nosso cérebro funciona, mas também quem somos enquanto indivíduos e sociedade.
Em um experimento que testou a relação entre cores e emoções, que envolveu um grupo de 150 pessoas de diferentes idades, quase todos os adultos relacionaram o amarelo à felicidade, a tristeza com o azul e o vermelho com a raiva. As crianças mostraram a mesma tendência, mas as escolhas eram mais misturadas e variáveis.
Por outro lado, crianças e adultos mostraram uma relação semelhante entre a cor e os sons. Os sons mais baixos foram representadas por azul escuro e os mais altos por amarelo brilhante. O experimento indica que as pessoas parecem ter mapas mentais internos entre as cores e outras qualidades perceptivas, como sons e formas.
Em outro estudo, algumas pessoas receberam 49 blocos coloridos para que colocassem sobre uma superfície com 49 espaços. O número de imagens possíveis a serem criadas era de 10 elevado à potência de 62 – um número gigantesco.
Mas as escolhas das pessoas foram extremamente previsíveis, pois a maioria delas agrupou as cores conforme a semelhança. Isso porque temos uma necessidade inerente de criar estruturas que nos são familiares, como cores semelhantes que existem nas imagens da natureza.
Um terceiro experimento investigou os fundamentos da visão de cores. Foi pedida que pessoas avaliassem se haviam diferenças em simples detecções de luz. As mulheres foram mais sensíveis do que os homens, assim como as mulheres que tem um forte senso de controle foram mais sensíveis do que as que se sentiam impotentes – realmente algo notável quando estamos falando apenas de detecção de luz.
Assim, todos nós vemos o mundo de formas diferentes. Na verdade, não temos escolha quanto a isso porque as nossas experiências do mundo são necessariamente diversificadas. Nenhum de nós vê o mundo como ele realmente é: cada um de nós vê de acordo com nossas histórias partilhadas e com as individuais.
Esta compreensão fornece um ótimo argumento para celebrarmos a diversidade, ao invés do medo e do preconceito que são gerados com as cores. Elas são únicas, assim como cada pessoa que as enxerga.[BBC]
fonte: hypescience
